Havia um escritor que morava numa praia junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele passeava à beira do mar para se inspirar e de tarde ficava em casa escrevendo.
Um dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Quando chegou perto viu um menino pegando na areia estrelas-do-mar, uma por uma, e jogando-as novamente na água.
- Meu filho, o que você está fazendo? – perguntou o escritor.
- Estou salvando estrelas-do-mar! – respondeu o garoto, compenetrado, sem interromper a tarefa.
- Salvando estrelas-do-mar? Como pode ser isso?
- Sabe... Durante a noite a maré traz as estrelas aqui para a areia, mas daqui a pouco o sol vai esquentar e, se elas não voltarem para a água, vão morrer. É por isso que eu tenho que trabalhar rapidinho...
O maduro intelectual não conteve a gargalhada:
- Menino! Você sabe quantos milhões de quilômetros de praia existem no mundo? Você consegue imaginar quantos milhares de estrelas-do-mar morrem em todo o planeta a cada dia? Isto que você está fazendo é uma bobagem! Tempo perdido! Não faz a menor diferença!
Ainda sem se alterar, o menino se abaixa mais uma vez, pega mais uma estrela-do-mar e a devolve para a água. Volta-se para o escritor e, com toda a humildade, responde:
- O senhor viu, moço?! Eu salvei aquela estrela. E para ela, eu fiz a diferença.
Contam que no outro dia, bem cedinho, ao invés de um, haviam dois salvadores de estrelas na praia...
Um dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Quando chegou perto viu um menino pegando na areia estrelas-do-mar, uma por uma, e jogando-as novamente na água.
- Meu filho, o que você está fazendo? – perguntou o escritor.
- Estou salvando estrelas-do-mar! – respondeu o garoto, compenetrado, sem interromper a tarefa.
- Salvando estrelas-do-mar? Como pode ser isso?
- Sabe... Durante a noite a maré traz as estrelas aqui para a areia, mas daqui a pouco o sol vai esquentar e, se elas não voltarem para a água, vão morrer. É por isso que eu tenho que trabalhar rapidinho...
O maduro intelectual não conteve a gargalhada:
- Menino! Você sabe quantos milhões de quilômetros de praia existem no mundo? Você consegue imaginar quantos milhares de estrelas-do-mar morrem em todo o planeta a cada dia? Isto que você está fazendo é uma bobagem! Tempo perdido! Não faz a menor diferença!
Ainda sem se alterar, o menino se abaixa mais uma vez, pega mais uma estrela-do-mar e a devolve para a água. Volta-se para o escritor e, com toda a humildade, responde:
- O senhor viu, moço?! Eu salvei aquela estrela. E para ela, eu fiz a diferença.
Contam que no outro dia, bem cedinho, ao invés de um, haviam dois salvadores de estrelas na praia...
2 comentários:
Também quero salvar estrelas do mar !! Como faço ??
Batisei um ex-colega da caserna de salvador de almas, porque depois que foi pra reserva, dedicou-se a descobrir companheiros da nossa turma que estavam em dificuldades para ajudá-los. Nesse trabalho recuperou alcoólatras, drogados e até doentes. Um verdadeiro salvador de estrelas sem brilho.
Luiz Augusto
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