sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Para o novo!!






E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Já se abre um sol em mim maior

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!!!!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pra por pra fora


Hoje acordei com vontade de vomitar.

Levantei-me, olhei no relógio e decidi que esta era a hora.
Hora de dizer pro mundo aquilo que ficou entalado na minha garganta.
Dizer pr'aquele monte de mau caráter que eles perderam e que ainda vão perder muito mais.
Dizer pr'aquele louco que a droga ainda vai matá-lo ou, quando nada, matar seu talento. Dizer que lamento muito pela perda da sua auto-estima e que eu tinha toda razão quando disse que não queria mais participar dessa vida de merda que leva.
Dizer pr'aquele babaca que ele tem que se tratar e que o amor que ele sente por mim é doente, carente e imundo.
Dizer pr'aquele cursinho que ele está longe, muito longe, de ser uma pós graduação.
Dizer pr'aquela cidade, que ela continua odiável e nojenta.
Dizer pr'aquela fulana que tenho pena, mas que ela tem o que merece.
Dizer pr'aquela outra cidade que esta é uma fase negra, mas que daqui a pouco passa, desde que os seus cidadãos saibam o que fazer na hora de votar. E que, ainda que suja, abandonada e negligenciada, tem algum encanto.
Dizer pr'aquele cara que eu o usei.
Dizer pr'aquele mascarado que ele não me assusta, mas que vai se assustar quando se olhar no espelho.
Dizer pr'aquela "amiga" que eu ainda não entendo, mas aceito a decisão.
Dizer pra todos esses que me cercam e que me sugam as energias que não desejo que vão para o inferno. Seria bom demais da minha parte.

Hoje eu acordei com vontade de vomitar. E consegui.

*Foto retirada daqui

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Em cima do muro

Podem me deixar aqui enquanto acharem necessário.
Não me importo.
Andar aqui por cima tem sua graça:
Vejo os dois lados
E vou rindo da sua e da sua cara...
Daqui posso ver
O quanto o seu desespero, de um lado, me alegra
E o quanto a sua desesperaça, do outro, me aterroriza.
Daqui de cima posso sentir o vento que bate no rosto.
Mas, se neste ponto vocês continuam indecisos
E insistindo em me manter onde estou,
Não me paraliso.
Caminho em linha reta, do alto e por cima.
E, tal como um gato,
Me preparo pra pular lá na frente,
Assim que me convier,
Pra abanar a mão e dar tchau a essa chatisse toda!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Do que acontece ao acaso...







Meu coração é mudo 
E minha razão é surda...
Não se entendem,
Cada um faz o que quer.

Eu?! Eu respiro.
Basta.




*Escrito "sem querer" em um comentário no Facebook... 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Balanço 2011

Ah! Que balanço o quê?! E eu lá quero fazer balanço do que ficou pra trás?!


Tô a fim mesmo é de saber:
- Ei, você! É você mesmo! Sim, sim! Você, 2012! O que vai ter de bom pra mim esse ano, hein?!


Ah! Porque fazer balanço é muito clichê eu eu tô bem sem saco pra ficar relembrando o que passou!


É isso!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

No tribunal...


(...)

¾ Bem... O que você tem a declarar?

¾ É como eu havia explicado antes, Senhor Juiz: eu não estava bem, acho até que desequilibrada, quando resolvi me envolver com ele. Não sei quando passou pela minha cabeça que ele me faria bem. Só podia estar louca. É... Acho que foi isso... Estava louca! Não pode ser normal uma pessoa resolver sair pra passear de mãos dadas, ir ao cinema, dormir junto, sonhar, projetar família, querer mudar de casa, de emprego, de amigos... Não com ele! Não estava em minha razão, definitivamente...

¾ Sim... Continue...

¾ Mas em um momento de muita lucidez e, principalmente, de sanidade, matei. E por isso, pode sentenciar, Meritíssimo. Não mais tenho medo...

¾ E como a senhora se considera?

¾ Por matá-lo no meu coração?! Considero-me DESculpada!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

No céu

O céu se enche de estrelas, e a lua vem sem pressa.
É com ela minha conversa!
Se olho pra uma, descubro as perguntas
Se olho pras outras, me dão as respostas
Porque,
Se olhar pra dentro de mim, 
Descubro você
Que hiberna largado
Num canto escuro do coração
Sem céu, sem perdão.



*Foto minha - julho de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Das coisas do coração

Eis que de repente me aprumei sentada na cama com a única intenção de falar do que eu sinto.
Nunca achei piegas falar de amor, escrever de e para o amor. Não acho feio fazer versos, apesar de não os saber fazer bem. E há quem duvide disso.
Mas é que neste momento não me entendo. Não sei o que se passa e nem porque o mundo continua girando, apesar de tudo.
Tenho tanto gostar em mim que nem sei por onde começar.
É como o primeiro pedaço do bolo de aniversário: tem sempre tanta gente com os olhos brilhando ao redor e esperando por ele que você, parado com o prato na mão, não sabe o que fazer com aquilo.
Sim. É difícil escolher. No impulso sou egoísta e, mesmo não gostando do bolo, tenho o ímpeto de que aquele primeiro seja o meu.
Nunca dá certo.
Se tenho um falha, é a de querer, com maestria, dividir.
Divido-me sempre.
Na metade, em 2/3, em 5, em 10, em milhões. E vou distribuindo os sentimentos com todos, inclusive, ou talvez principalmente, com quem não merece.
Quem sabe esse que não merece, seja o que mais precise e talvez isso explique eu não me importar em dividir?
E assim, vou ficando em pedaços, cada vez menores e me desmanchando em migalhas com tudo que sinto.
Me espalhando oras em felicidades profundas, oras em tristezas intensas, saio por ai, às pequenas partes de mim, abastecendo aos que se propuserem, seja lá com que intenção.
Quase nunca me sobra. E às vezes me falta.
Acho que os pedaços em que vou me transformando – e que vão ficando pra trás, me servem pra alguma coisa: se não for para alimentar o outro, ao menos vão marcar o caminho e me levar de volta pra casa.
Lá eu sei que posso me recompor.

Mas o mundo continua a girar.
E eu só queria que parassem com essa rotação nauseante. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Indignação é pouco...


Era uma vez...
Um casal que saiu do país em férias...
Ao voltarem, passaram pelo Free Shop de São Paulo para comprar maquiagem e perfumes. Como o tempo sobrava para o embarque, sentaram-se e colocaram suas compras na mala. Embarcaram. Esperando as malas chegarem, repararam que na esteira  havia muitas malas com o invólucro de papel plástico violado. Ué, pensaram! Essa embalagem não vale nada!
Quando chegaram em casa, viram que suas malas também tinham sido violadas e “revistadas”.
Uma com código de segurança e outra com cadeado comum, douradinho.
Foram roubados em uma correntinha de ouro com pingente, nova, outra correntinha de ouro com pingente de madrepérola, de uso constante, que teve o friso que circundava o pingente, arrancado, vários presentinhos de prata, roubados sem a menor cerimônia, com bastante tempo disponível e com conhecimento de causa. Só os objetos pequenos e de valor foram levados. Os que não interessavam, foram jogados de volta na mala.
O casal só esperou o nascer do dia para ir à Companhia Aérea dar queixa do ocorrido.
Lá foram informados que há avisos nos aeroportos de que não se deve levar jóias na mala e que assim sendo, não haveria ressarcimento nem tão pouco outras quaisquer providências!
Foram à Policia Federal para prestar queixa e tiveram a mesma resposta. Nada a fazer. Indicaram a Policia Civil.
Lá, fizeram um B.O. e saíram pensando: valeria a pena teimar em reclamar? Para quem? Infraero? Polícia Federal? Ao primeiro, nem foram. O segundo não quis nem saber. Por quê? Porque já sabe?   Mas deveria se interessar, porque assim como abrem e furtam coisas com agilidade e segurança, poderiam também colocar coisas. Ou não? Uma cocainazinha, uns oxizinhos e ali adiante assaltar o otário. Ou isso não aconteceria neste país?
E a Infraero? Não deveria saber que nas barbas de todos, alguns dos funcionários do setor de bagagem podem estar compartilhando dessa alta pilantragem?
E a Companhia Aérea? Por que não se responsabiliza pelo furto de jóias? E de cuecas, calcinhas, sapatos, ou outras coisinhas que não tiveram avisos de alerta, eles se responsabilizam?
Que país é esse, onde há avisos de que, se você levar jóias na mala, vai ser roubado, viu?
E  fica por isso mesmo? O que é isso minha gente? Que bando de cordeiros indo para o abate nós somos?
Ah, não fica por isso não.

Por: Tetê Facciolla

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Caquinhos

Você era futuro
Tornou-se passado
E agora é ausente

Como se faz pra reconstruir?

Como é que se aprende a recomeçar?
Como é pra colar os caquinhos da gente?












Imagem daqui