Das coisas incríveis que eu encontro

Depois das minhas caminhadas para inventariar a flora da fazenda, tenho encontrado várias coisas incríveis. O chato de tudo isso são os mosquitos que atacam até por cima da calça jeans.

Os braços desprotegidos são alvos fáceis: vários pontinhos vermelhos que coçam dia e noite.

As pernas pesadas e doloridas entregam o cansaço e os sapatos imundos, as longas distâncias.

Mas há a compensação, além do dinheiro no bolso, lógico: ver as maravilhas da natureza.

Árvores que sangram e que servem para tintura, perfume, móveis... De insetos azuis de bolinhas brancas a lagartos que pousam na cabeça.

Perceber que tudo isso me rodeia faz repensar o quanto o mundo é bem maior do que eu.

Ainda hão de aparecer muitas outras coisas incríveis, aposto, mas estou feliz com o que estou conhecendo!

*Fotos minhas: O lagartinho (Enyalius catenatus), o tal insetinho ainda não identificado, uma raiz de Gindiba (Sloanea Obtusifolia) e a tal árvore que sangra conhecida vulgarmente como Tintol.

Só mais uma prece

Deus, ouça nossa humilde prece, por nossos amigos os animais.
Especialmente pelos animais que estão sofrendo, pelos animais que são escravizados em trabalhos desumanos em circos ou presos e maltratados em zoológicos pelo mundo.
Pelos que são mal alimentados, pelos que passam fome; pelos que são cruelmente tratados; por todos aqueles que estão em cativeiro.
Pelas aves capturadas quando adultas, que batem suas asas nas barras de uma pequena gaiola.
Por todos aqueles que foram caçados, por aqueles que se perderam. Por todos aqueles que foram abandonados, ficando assustados ou famintos.
Por aqueles que são tratados como um objeto e não tem o respeito ou o carinho de seus donos. Pelos cães e gatos que são colocados para fora de casa quando ficam velhos e por todos aqueles que são sacrificados sem motivo.
Nós pedimos por eles a piedade para que não mais sofram, não mais sejam sacrificados, abandonados ou escravizados.
Pedimos aos que olham por eles que sejam cobertos de compaixão, amor e respeito.
Que usemos nossas mãos gentis para curar, amparar, amar e socorrer. Faça-nos competentes para sermos verdadeiros amigos daqueles que escolhemos para compartilhar nossos lares e que sejamos abençoados pela bondade e pela graça do bem querer.
Faça-os felizes dentro de nossos lares até que um dia eles partam deixando saudades...
Mas, que nós fiquemos com a consciência tranqüila que fizemos por eles o nosso melhor.
Lembre-se, não foram os animais que resolveram viver em nossas casas, fomos nós que os trouxemos para os nossos lares...
Eles não puderam escolher entre nós e sua liberdade.

*Foto: Rene van Nieuwenhuizen