sábado, 13 de setembro de 2014

As memórias das minhas dores


As memórias das minhas dores são muitas e quase todas com razões de ser.
As dores d'um hemangioma no pescoço que me deixou uma cicatriz, do primeiro gesso no braço direto, que me livrou de uma prova da escola, de dores no umbigo, oriundos de uma hérnia. 
Dores de cabeça que me assombram desde os 4 anos, dos beliscões por baixo da mesa, das chineladas seguidas de "não fui eu".
Pé na bunda dói! No coração e no corpo! Dilaceram! Chorar até doer a cabeça, sofrer até dormir, soluçar no banho...
O silêncio dói, mas também acalma.
Hematomas contam muitas histórias! Quem bebe sabe! 
Doar sangue também dói, mas essa dor é por uma boa causa...  
Perder a virgindade dói, mas, quem liga???!! Faz parte!
Tatuagem dói! Pra mim são 9 tendendo a 11!
Comer muito amendoim dá dor de barriga. Chocolate também! Quem nunca???!!!
Fazer 200 abdominais dói mas se aquela calça couber, ninguém reclama! 
Rir dói a barriga e a bochecha. E daí???!! Gargalhemos!
Perder dói, mas ganhar faz a gente esquecer tudo o que doeu! 


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Reza



Pai poderoso, dono de tudo o que é vivo
Cuida dos meus, 
protege e lhes dê paz. 

Pai poderoso, dono de tudo o que nos faz vivo
Cuida de mim e me dê paz.

Pai poderoso, dono de tudo o que se move
Renova a minha fé e me dá chão 

Porque eu preciso seguir.

Pai poderoso, dono de tudo o que se sabe 
Alimenta minha alma e me dá ar 
Porque eu preciso viver e voar. 

Amém!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

De quando...



De quando tudo é silencio
De quando tudo é falta
De quando tudo é zero
De quando tudo é saudade.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Tirar do meu mundo


Precisei fazer uma faxina na casa
Tirar, do meu mundo,
Tudo o que há de você daqui


Cartas, cartões e carícias
Fotos, filmes e fatos
Letras, livros e laços


Precisei limpar o armário e a alma
Tirar, do meu mundo, 
Tudo o que há de você em mim.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cotidianamente


Hoje resolvi fazer tudo diferente.
Levantei da cama e me espreguicei longamente. Acarinhei os cães, fui ao banheiro, lavei o rosto, as mãos e os dentes. Desci e tomei café da manhã lentamente: café com leite e misto quente na sanduicheira. Bati papo com minha mãe e Ana sobre assuntos corriqueiros...
Sentei de frente pra janela e abri o computador. Fiz tudo o que devia. Parei para o almoço em família. Os assuntos mais tolos e incríveis que se pode ter em família. Sobremesa... Afago nos caninos e volta ao computador. De frente para a janela se vê o dia passar... Banho.
A noite chega e dá o tom do fim do dia, do trabalho e do obrigatório.
Jantar em família. Mais tolices e bacanices.
Escrever. Afagar os cães. Ler. Dormir.

Rotina? Pra mim não!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Indo...







Vou ali, por os pés na areia
Cumprimentar quem passa
Vou ali, por os pés no mar
Cumprimentar quem fica
Vou ali, volto logo
Mas vou...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sabores


Era pra ter medo
Azedo
Nó na garganta, embargo
Amargo
Coração que pergunta intrigado
Salgado
Pra viver, se preciso fosse
Doce

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Das coisas que doem


E a vida nos surpreendendo de novo...
A desilusão é golpe certeiro e um tanto difícil de lidar. Perceber-se golpeado, ferido; dar-se conta de quem proferiu o golpe e do tamanho da chaga. Nada disso é fácil.
Se olhar no espelho e enxergar que seus planos ruíram, que seu castelo era de areia e que não há mais muro que o proteja dos bárbaros que teimam em atacar outra e outra vez.
Erguer suas armas. Tentar a defesa. Encarar os fatos ou bater em retirada.

O corte? Haverá de arder um tempo. Haverá de cicatrizar. Mas, se o destino lhe puser à prova e lhe arrancar o tampão da ferida, haverá de se entender que, mais uma vez, vai arder e vai fechar até que lhe venha das entranhas e da alma o seu grito de “basta”!
Saber de todos os clichês de que “o tempo cura”, de que “vai passar” e de que “o mundo dá muitas voltas” ajuda e torna sempre mais fácil acreditar no fim dos ciclos. Ter com quem contar também conforta.
Mas, cada um passa por aquilo que tem que passar...

E então, a vida nos porá contra outras batalhas, outros espelhos.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Desse jeito

Desde quando me recordo
Nunca fui pela metade
Ou choro que transbordo
Ou rio com vontade

Por muito ou por quase nada
Oscilo entre o concreto e o desejo
Entre uma rosa e uma granada
E entre um tapa e um beijo

Então, mentira ou verdade
Se faz muito evidente
Ou eu morro de saudade
Ou me torno indiferente

Já que é porque importa
E faz muita diferença
Se um tanto te conforta,
É isso, eu sou intensa!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Para o novo!!






E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Já se abre um sol em mim maior

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior!!!!